sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Avaliação contínua

Instituto UFC Virtual
Pró-Reitoria de Pós-Graduação 
Coordenadoria de Pesquisa, Informação e Comunicação de Dados 
Divisão de Planejamento e Ensino 
Curso: CFCT - Curso de Formação Continuada de Tutores Turma 2012/2 
Turma: T-21 - MEC/SECADI - Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão 
Aula 04 - Avaliação
Coordenação - Dra. Raquel Santiago Freire 
Professor Formador: Fernando Antonio de Castelo Branco e Ramos 
Cursista; Tiago Estevam

Caros leitores, fiz uma pequena reflexão sobre avaliação contínua e com base em Luckesi.

Uma avaliação contínua o professor educador deve possuir conhecimento e habilidades suficientes para viabilizar uma avaliação contínua e auxiliar assim o seu conhecimento no processo de ensino aprendizagem. Deve ser suficientemente capacitado e habilitado para compreender o nível de conhecimento do aluno.
Quando o professor age dessa forma está contribuindo para o crescimento intelectual do aluno, assim a avaliação deve significar precisamente o cuidado com a qualidade do ensino. Como afirma LUCKESI (2002, p. 83):
A avaliação realizada com os alunos possibilita ao sistema de ensino verificar como está atingindo os seus objetivos, portanto, nesta avaliação ele tem uma possibilidade de auto-compreensão. O professor, na medida em que está atento ao andamento dos seus alunos, poderá, através da avaliação da aprendizagem, verificar o quanto o seu trabalho está sendo eficiente e que desvios está tendo. O aluno, por sua vez, poderá estar permanentemente descobrindo em que nível de aprendizagem se encontra, dentro de sua atividade escolar, adquirindo consciência do seu limite e das necessidades de avanço. Além disso, os resultados manifestados por meio dos instrumentos de avaliação poderão auxiliar o aluno num processo de auto-motivação, na medida em que lhes fornece consciência dos níveis obtidos de aprendizagem.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Depoimento de Professora que ensina com Amor


Discutindo os cinco pilares de Paulo Freire na Aprendizagem


UFC - Universidade Federal do Ceará
  Instituto UFC Virtual
  Pró-Reitoria de Pós-Graduação
  Coordenadoria de Pesquisa, Informação e Comunicação de Dados
  Divisão de Planejamento e Ensino
  Curso: CFCT - Curso de Formação Continuada de Tutores Turma 2012/2
  Turma: T-21 - MEC/SECADI - Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão
   Coordenação - Dra. Raquel Santiago Freire
  Professor Formador: Fernando Antonio de Castelo Branco e Ramos
  Cursista:
 Tiago Estevam Gonçalves

Paulo Freire em seu livro pedagogia do oprimido nos faz pensar a respeito da educação. Este autor supracitado dos colocar a concepção bancaria da educação como instrumento da opressão. Neste contexto, a tarefa do educador e “encher” o educando dos conteúdos de acordo com sua narração. Conteúdos que são retalhos da realidade desconectados da totalidade em que se engendram e em cuja visão ganhariam significação.
“O professor é o sujeito que conduz os educandos à memorização mecânica do conteúdo narrado. Mais ainda, os transforma em ‘vasilhas’, e recipientes a serem “enchidos” pelo educador, ou seja, ou alunos são meros depósitos”. (FREIRE, 2005: 66).
Gostaríamos de destacar este tipo de educação que ainda é bastante comum nas escolas, tornando a prática educativa um simples ato de depositar conhecimentos.  Esta é a chamada concepção bancária que Paulo Freire nos fala, concordamos com o autor acima, pois este não concorda e não aceita esta forma de educação.
A educação neste modelo torna-se uma prática vazia de dominação, por isso criticamos, pois o objetivo de ensinar é o comprometimento com a liberação do pensar do educando, dando-lhe ferramenta de aprofundar o entendimento da realidade.
“Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmos, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”. (FREIRE, 2005:78).
 Parafraseando Freire nos fala a respeito da educação problematizadora, esta não se detêm ao de depositar ou transmitir conhecimentos. Nos coloca a exigência da superação da contradição educador-educando. Por podemos assim tem uma relação de dialogo, indispensável no processo de ensino-aprendizagem.
A função mais importante do educador e é de despertar e desenvolver o pensamento produtivo, ou seja, ensinar o discente a pensar. A aprendizagem passiva, aquela em que o professor estabelece a estrutura do assunto, repassando-a para o aluno, torna-se muito limitadora. Isso pode criar um profissional que só se sai bem quando pode ser aplicado diretamente o que foi aprendido. Esse despertar não pode ser desvinculado dos pilares de Freire: Humildade, Fé, Amor, Esperança e um pensar crítico.
Já na aprendizagem ativa permite que o discente ultrapasse a fronteira entre o aprender e o pensar. Pensar neste caso é definido como operação de ir além daquilo que foi estudado. É refletir, generalizar, analisar as consequências e as possibilidades de aplicação daquilo que foi aprendido.
Conclui-se considerando, a aprendizagem como  um processo mental que ocorre no interior do individuo, gerando consequentemente mudanças internas, devido a uma “nova descoberta”. Podendo ou não ser percebida na mudança de comportamento do individuo, como resultado de aprendizagem.


domingo, 4 de novembro de 2012

Os questionamentos e o desenvolvimento do educando


Em relação à importância da presença de proximidade e abertura de espaços de questionamentos entre o educador e alunos, Freire (1999, p.155) comenta o seguinte:

Já sei, não há duvida, que as condições materiais em que e sob que vivem os educandos lhes condicionam a compreensão do próprio mundo, sua capacidade de aprender, de responder aos desafios. Preciso, agora, saber ou abrir-me à realidade desses alunos com quem partilho a minha atividade pedagógica. Preciso torna-me, se não absolutamente intimo de sua forma de estar sendo, no mínimo, menos estranho e distante dela. E a diminuição de minha estranheza ou de minha distância da realidade hostil em que vivem meus alunos não é uma questão de pura geografia, minha abertura à realidade negadora de seu projeto de gente é uma questão de real adesão de minha parte a eles e a eles, a seu direito de ser.

Diante disso fica claro que para o aluno aprender é preciso ser mais participativo durante as aulas, já que muitas vezes em seu ambiente familiar não há uma continuidade das práticas de aprendizagem. Assim o âmbito escolar deve ser aproveitado ao máximo, havendo desta forma momentos juntamente com o professor, para tirar suas dúvidas sem constrangimento.

Relação Professor-Aluno

O professor deve utilizar os resultados de sua ação pedagógica para com o aluno verificar seu desempenho. Nesse sentido, Freire(1999, p. 80) afirma “[...] como professor preciso me mover com clareza, preciso conhecer as diferentes dimensões que caracterizam a essência da prática, o que me pode tornar mais seguro do meu próprio desempenho”.  

Escola


Escola é...
O lugar onde se faz amigos não se trata só de prédios, salas, quadros, programas, horários, conceitos...
Escola é, sobretudo, gente, gente que trabalha, que estuda, que se alegra, se conhece, se estima."
Paulo Freire.