UFC - Universidade Federal
do Ceará
Instituto UFC Virtual
Pró-Reitoria de Pós-Graduação
Coordenadoria de Pesquisa, Informação e Comunicação de Dados
Divisão de Planejamento e Ensino
Curso: CFCT - Curso de Formação Continuada de Tutores Turma 2012/2
Turma: T-21 - MEC/SECADI - Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão
Coordenação - Dra. Raquel Santiago Freire
Professor Formador: Fernando Antonio de Castelo Branco e Ramos
Cursista: Tiago Estevam Gonçalves
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Pró-Reitoria de Pós-Graduação
Coordenadoria de Pesquisa, Informação e Comunicação de Dados
Divisão de Planejamento e Ensino
Curso: CFCT - Curso de Formação Continuada de Tutores Turma 2012/2
Turma: T-21 - MEC/SECADI - Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão
Coordenação - Dra. Raquel Santiago Freire
Professor Formador: Fernando Antonio de Castelo Branco e Ramos
Cursista: Tiago Estevam Gonçalves
Paulo
Freire em seu livro pedagogia do oprimido nos faz pensar a respeito da
educação. Este autor supracitado dos colocar a concepção bancaria da educação
como instrumento da opressão. Neste contexto, a tarefa do educador e “encher” o
educando dos conteúdos de acordo com sua narração. Conteúdos que são retalhos
da realidade desconectados da totalidade em que se engendram e em cuja visão
ganhariam significação.
“O professor é o sujeito que conduz os
educandos à memorização mecânica do conteúdo narrado. Mais ainda, os transforma
em ‘vasilhas’, e recipientes a serem “enchidos” pelo educador, ou seja, ou
alunos são meros depósitos”. (FREIRE, 2005: 66).
Gostaríamos
de destacar este tipo de educação que ainda é bastante comum nas escolas,
tornando a prática educativa um simples ato de depositar conhecimentos. Esta é a chamada concepção bancária que Paulo
Freire nos fala, concordamos com o autor acima, pois este não concorda e não
aceita esta forma de educação.
A
educação neste modelo torna-se uma prática vazia de dominação, por isso
criticamos, pois o objetivo de ensinar é o comprometimento com a liberação do
pensar do educando, dando-lhe ferramenta de aprofundar o entendimento da
realidade.
“Ninguém
educa ninguém, ninguém educa a si mesmos, os homens se educam entre si,
mediatizados pelo mundo”. (FREIRE, 2005:78).
Parafraseando Freire nos fala a respeito da
educação problematizadora, esta não se detêm ao de depositar ou transmitir
conhecimentos. Nos coloca a exigência da superação da contradição
educador-educando. Por podemos assim tem uma relação de dialogo, indispensável
no processo de ensino-aprendizagem.
A
função mais importante do educador e é de despertar e desenvolver o pensamento
produtivo, ou seja, ensinar o discente a pensar. A aprendizagem passiva, aquela
em que o professor estabelece a estrutura do assunto, repassando-a para o aluno,
torna-se muito limitadora. Isso pode criar um profissional que só se sai bem
quando pode ser aplicado diretamente o que foi aprendido. Esse despertar não
pode ser desvinculado dos pilares de Freire: Humildade, Fé, Amor, Esperança e
um pensar crítico.
Já na
aprendizagem ativa permite que o discente ultrapasse a fronteira entre o
aprender e o pensar. Pensar neste caso é definido como operação de ir além
daquilo que foi estudado. É refletir, generalizar, analisar as consequências e
as possibilidades de aplicação daquilo que foi aprendido.
Conclui-se considerando, a aprendizagem como um processo mental que ocorre no interior do
individuo, gerando consequentemente mudanças internas, devido a uma “nova
descoberta”. Podendo ou não ser percebida na mudança de comportamento do
individuo, como resultado de aprendizagem.
Olá Tiago,
ResponderExcluirBem observado a exigência da superação da contradição educador-educando, penso que essa condição só pode ser superada através do desenvolvimento do pensamento crítico.